quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O Meu Fim de Ano.


Olhando pro céu, mas uma vez estou só.
O céu sem estrelas, as nuvens não voam.
Mas uma vez, estou aqui sentada.
Lugar úmido, choveu esta noite.
Uma boneca remendada, meu braço esquerdo sangra.
Perdida, acendo mas um cigarro.
Ao lado, um vinho barato, no outro um maço gasto.
Paro, por um minuto, me corto.
Estou remendada mas uma vez.
Triste, angustiada, mas não sei fazer nada.
Dói... mas é uma dor instingante, excitante, o sangue cai...
Minhas pernas doem de tanto ficar sentada.
Queria andar, mas ja passou das Onze.
Na rua, só os cachorros latem, os carros passam na avenida, e minha voz triste e seca, ao narrar o que escrevo ecoam pelo tempo.
Me acho uma pessoa tão vivida, mas eu nunca sei o que fazer.
No fim sou uma covarde, por sempre voltar a estaca zero.
Acendo mas um cigarro.
Droga, eu ainda estou só.
Mas uma vez, levei minha vida pra lama.
Dou um gole no vinho, ele esta quente.
Tudo esta quente, o vento não sopra.
E eu sou tão seca, eu não consigo chorar.
Eu me odeio por ser assim.
Uma vez que eu me perdi, não consegui mas voltar.
Talvez seja por isso que eu levei tudo pro lixo.
Esse ano foi dificil, fiz tanta merda, mas uma vez eu passarei ao me lastimar pelo que fiz.
Eu não me arrependo, apenas lamento por não saber viver, e por só querer morrer.
No fim, fiquei sozinha como eu sempre vivi.
Era ilusão tudo o que eu tinha, essa merda de vida eu quero esquecer.
Irei enterrar tudo o que eu tive, irei queimar tudo o que rasguei...
Ja sei o meu fim... Ficar só.
La longe as árvores falam... O que será que elas tem a me dizer?
Mas que merda... Acendo mas um cigarro, e dou um gole no vinho barato...
Olho ao redor, e vejo...
Mas uma vez estou só.


-Esse foi meu doce fim de ano. (30/12/2009 00:45)


-sin sun.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O Meu Vázio.


Até quando um ser humano pode aguentar tanta desgraça? Eu me perguntei isso á alguns dias atrás... Hoje estou limpa, minha alma esta lavada de coisas que necessito esquecer. Mas hoje... esta tudo mas negro, minha vida esta cada vez mas obscura, como será que é a luz? Estou sentindo tanta coisa, boa... ruim! Pessoas estão com muito ódio de mim, e eu posso, eu sinto o ódio delas. Eu nã sei até quando irei suportar tudo isso que esta ao meu redor, cada pedaço de mim esta se acabando, aos poucos, esta sumindo, morrendo... Estou com tanto ódio de mim, eu sou uma podre, inútil, eu só sei desistir, eu quero tanto uma coisa, mas não consigo correr atrás delas. Eu me odeio e quero morrer! É... eu ja ouvi isso antes! Eu odeio tudo, não consigo gostar mas de nada, eu odeio o mundo, odeio tudo, odeio... EU ME ODEIO! Será que é tão dificil entender isso... Ontem... ontem meu destino mudou completamente, minha idéia de que ja nascemos com uma vida certa a viver esta mudando. Destino pronto não existe, como fui tola... Nós decidimos ele.
Eu decidi o meu ontem... decidirei hoje... eu preciso sentir dor!
Eu preciso chorar...
Eu preciso gritar...
Eu preciso sonhar...
Eu preciso voar...
Mas isso tudo é tão dificil!
Sempre estarei sozinha no meu vázio. Eu amo meu vázio.
Eu amarei morrer.

-sin sun

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Desabafo...


Eu não sei mais onde estou indo, onde quero ir... Minha vida novamente esta perdida em um elo sem fim, conduzida por um ar sufocante que me mata. Ontem eu sorria, hoje eu lamento e amanhã? Eu não sei... Queria que as coisas fossem fáceis, queria poder ter tudo o que quero, e matar tudo o que não quero mas. Hoje queria algo, mas não esta em meu alcance, pode estar? Não sei! Apenas não consigo alcançar, mesmo estando tão perto, fica cada vez mas longe. Quero acabar com a dor que sinto, porque não consigo sorrir? Quero acabar com a solidão que tenho, porque não tenho ninguém? Quero encontrar algo que me faça feliz, porque parece impossível? Quero poder compartilhar apenas um breve sorriso, porque não posso? Sempre odiei minha vida, hoje odeio mas ainda. Apenas quero sumir... Nunca serei feliz... nunca serei "normal", mas o que é "normal" para a sociedade? O que parece ser "normal" é tudo o que eu não sou e nunca serei. Nunca serei como eles... como vocês! Só queria algo... que esta perto... mas que ainda esta longe! A vida é uma metáfora, que nunca conseguirei entender.
Apenas quero o que não posso ter!

-sin sun

domingo, 13 de dezembro de 2009

Perto Da Chama.


O beijo - o mais doce sabor
E o toque - tão quente
O sorriso - o mais amável
Neste mundo - tão frio e forte

Estamos tão perto da chama
Queimando ardentemente
Ela não vai enfraquecer e nos deixar sozinhos

Os braços - os mais seguros
E as palavras - todas boas
O sentimento - o mais profundo
Neste mundo - tão frio e cruel

[next day...]

- HIM / sin sun

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Ódio.



Eu apenas lhe odeio
Quero gritar pro mundo que eu lhe odeio
Te odiarei até a morte
Na noite que o céu chover sangue

Nas trevas você morrerá
Enfim irei descansar
De todo o mal que você me causou
E do sentimento que você matou

Sorrirei ao mundo negro
Ao acordar debaixo do gelo
Te matarei com o prazer da alma
Beberei seu sangue como vitória

Odiarei você pelo resto da minha vida
Voarei pelo céu cinzento
Ódio que me deixa viva
E você morrerá no tormento

By: sin sun

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Agônia.


Oh! doce agônia
Onde tu estas?

Volta pra mim um dia...

E não me deixe jamais.


Saibas que assim é dificil

Nada parece ter sentido

Noites longas e aterrorizantes

Dor vaga e excitante.


Todos os dias eu morro

Morro pedaço por pedaço

Agônia que não voltará mas

E nunca sentirei seu doce abraço.


Me responda logo
Porque sumiste assim

Para enfim eu entender

Que nunca voltara pra mim.


Viajarei vales sem fim

Andarei por espinhos

Mas assim eu tentarei

Ter mas uma vez o seu carinho.


By: sin sun

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Um pouco da Sun...


Hoje não vou escrever poema... nem colocar músicas... ou coisas do tipo!
E sim mas uma vez... falar da minha vida!
Considero esse blog como um pequeno grande diário, onde posso me expressar da forma que quero. Também tenho aqueles "diários secretos" que ninguém chega perto... Gosto de escrever sobre a vida, sobre a minha vida. Últimamente ta tudo muito vago na minha mente, to com medo de muita coisa, sentindo coisas ruins e tenho pesadelos, toda noite é um novo!
Sinto que isso pode ser um sinal... mas se for, que venha logo, pois me mata por dentro... Hoje em dia só consigo odiar tudo ao meu redor, tudo... Não consigo mas me importar com nada, apenas com as coisas que tenho e que consquistei até hoje. Odeio que sejam excessivamente feliz do meu lado, pra que tanta felicidae? Isso pra mim é falsidade! Eu tenho muito, mas muito nojo mesmo disso tudo, eu tenho ódio, chega a doer... não sei o que é, é angustiante, aterrorizante, é como se me matasse a cada segundo, não consigo ser feliz como os outros, por isso que pra mim é apenas falsidade, posso estar uma hora bem, mas depois lembro de coisas, lembro de tudo... lembro da minha vida, e tudo volta a ser como realmente é... UM NADA!
Eu sou um nada, minha vida é um nada, tudo que eu vivo é um nada, meus dias são nada, minhas noites são nada, minhas lágrimas, meus pensamentos, minha dor, meu grito, meu desespero... é tudo nada! Não vale de nada, pois um dia tudo irá acabar... e o que irá restar? Apenas um NADA!
Como eu sempre fui, como sempre serei, até o fim, até eu dar minha última respiração, até cair a última lágrima, até dar meu último "adeus" [?] ... eu irei continuar sendo o nada que fui em vida, a diferença é que eu serei um nada após a morte... Um pequeno e granda NADA... no vázio da escuridão que irei descançar eternamente...

By: sin sun

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Memory by Epica.


'Epica' - Memory

Midnight, not a sound from the pavement
Has the moon lost her memory?
She is smiling alone
In the lamplight
The withered leaves collect at my feet
And the wind begins to moan

Memory, all alone in the moonlight
I can smile at the old days
Life was beautiful then
I remember
The time I knew what happiness is
Let the memory live again

Every street lamp
Seems to beat
A fatalistic warning
Someone mutters
And a street lamp gutters
And soon it will be morning

Daylight, I must wait for the sunrise
I must think of a new life
And I mustn't give in
When the dawn comes
Tonight will be a memory too
And a new day will begin

Burnt out ends of smokey days
The stale cold smell of morning
The street lamp dies
Another night is over
Another day is dawning

Touch me, it's so easy to leave me All alone with my memory Of my days in the sun If you touch me You'll understand what happiness is Look a new day has begun...

By: Epica

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O Sabor da Morte.



Sexta-Feira dia 16/10/2009 00:45 , eu senti suavemente o doce sabor da morte.
Tanto medo, tanta vergonha, tanto desprezo, nojo... iria ser meu fim... meu trágico e doce fim. Mas porque não foi? O que fiz de errado? Será que nem isso eu sei fazer?
No momento de desespero não conseguia me conter, eu me odiava, me sentia o pior ser do mundo, algo, coisa ou alguém sem nenhum valor, apenas queria partir, para enfim parar de sofrer... Mas minhas lágrimas, meus soluços, meus pensamentos foram ouvidos... e algo me empediu... alguém me empediu!
Eu só queria acabar com aquela dor, com aquele medo, com aquele nojo que estava sentindo de mim mesma, eu sei que ninguém podia me ouvir, mas mesmo assim ouvirão... mesmo assim, eu não pedi por socorro, mas me socorreram... porquê? me diga porquê? Pra me fazer passar vergonha? Pra me fazer se sentir daquele jeito novamente? Pra dizerem que sou louca? Pra dizerem que tenho um demônio alojado dentro de mim? E... que preciso de tratamento? É pra isso que me deixaram viver mas um dia? Ter que conviver com essa lama que ficou envolta de mim, com essa vergonha repugnante, com todos os mals olhares, com pensamentos ruins e chingamentos... Eu não quero essa vida...
O sangue que derramei aquela noite foi em vão... não serviu de nada, apenas serviu para provar para os outros que sou completamente louca, depravada, um verme rastejante que súplica por ajuda, mas... não fui só eu que derramei sangue aquela noite... não foi só eu!
Hoje não importa o que pensem... se vão me colocar em um hospicio, se vão me emtupir de remédios... não me importa, por que não fui só eu que derramei sangue... que derramei meu sangue...



Como dizia a música que fez parte desse lindo momento:
Espinhos enrolados ao redor do sol Arrependimentos se misturam com suspiros Eu cuspo e rio dos sonhos que já me cansei O coração dos homens que foram consumidos pela solidão tornam-se cruéis
[...]
Eu odeio a mim mesmo por ser incapaz de
esquecer as lágrimas, as mentiras e o amor
Quero dormir com minhas lágrimas
Isto apenas ecoa além do céu avermelhado em minhas costas.
Meus gritos já não podem ser ouvidos.
(Conceveid Sorrow - Dir en Grey)
Mas hoje... posso dizer... Eu senti novamente o doce sabor que a morte tem!
Hoje... posso dizer... Eu sobrevivi!

By: sin sun


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Viva Sempre.


como pesadelo vivo esse meu amor
doces pesadelos que me causam horror
a aurora ja esta completa
os orvalhos inundam os jardins
doces jardins com pequenas covas
doces jardins com pessoas mortas

a cada cair da noite
sinto algo novo, diferente
espero que coisas mudem
espero que alguém me ajude...
hoje lembrei...
que deixei você ir...
estava em minhas mãos
e lhe deixei partir

algo tão doce, tão sublime
mas não sei pra onde ir
eu ando sem nenhum engano,
mas chego aonde eu queria fugir...
lugar nenhum é o que me espera
doce pesadelo que me desperta
doce desejo pelo qual eu luto
doce desepero pelo qual eu fujo

palavras que não saem mas
e sei que não voltarei atráz
pesadelos que ficam sempre comigo
e apenas eles são meus amigos
lugar que não conheço, tenho medo
mas nele viverei com meus segredos
jardim que sempre foi meu, sempre me deu sorte
é nesse jardim que vivirei depois da morte.


By: sin sun

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Desespero.


Não quero mas isso.
Não quero mas essa vida.
Desespero tomou conta de mim.
E junto meu coração remendado.
Jogado pelo chão, como um pano velho.
Jogado nas profundezas do inferno.
Como dói.
Como machuca.
Quero sumir, não aguento mas.
Minhas lágrimas são tão frias.
Elas me machucam.
Elas me matam por dentro.
Como me odeio.
Me falta tantas palavras agora.
Só sei que machuca.
Machuca tanto que não suporto mas.
A como eu queria voltar atráz.
De quando você era feliz.
E eu não existia.
Eu sou horrivel.
Um monstro.
Um eterno engano.
EU ME ODEIO!
Me odeio mas do que tudo.
Ai como dói...
Não sei mas.
Não sei mas o que escrever.
Só queria me desculpar a você.
Por existir, e ser tão ruim.
Por existir, e ser assim.
Só desculpa ser algo que você nunca desejou.
Só a morte seria um alivio para mim.
Mas será que fiz alguém feliz?
Se não, me perdoe...
Se sim, fico feliz.
Viajarei a milhas e milhas daqui.
Para enfim...
Você ser feliz...

Nada mas consigo escrever.
São apenas bobagens de alguém que quer morrer...

By: sin sun



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Sujeira.


Me sinto suja.
Imunda.
Banhada de ódio, meu coração chora.
Banhada de lágrimas minha alma arde, se desfaz.
Pequenas partes do meu corpo grita, grita pois não aguenta.
A sujeira da minha vida.
Lamento a cada dia por minha existência.
Vivo a cada dia com minhas lamentações.
Um ser ferido e desgastado.
Não sabendo a razão...

A dor que sinto.
O sangue que derramo.
Não se compara o que sinto por dentro.
Apenas jorra.
Como meu coração.
Apenas arde, como minha alma.
Apenas sinto como minha doce morte.
Gritos que ninguém escuta.
São minhas doces orações.
Até onde irei chegar...

Hoje, ao cair da noite senti isso.
Me senti suja.
Sem nenhum valor.
Tomei banho, mas não era isso.
Tomei banho, mas continuei suja.
Minha alma, meu coração, meu sentimento é sujo.
Sem nenhum valor, isso me deixou imunda.
Desgastada da vida, sem nenhuma razão.
Vivendo calada, sufocando o coração.
Me olho no espelho e não me encontro...

Mas no fundo eu sei.
Que jamais viverei.
Suja sempre serei.
Apodrecendo a cada dia.
Sem rumo a seguir.
Empurrando a vida.
Até um dia desistir.
Até a morte chegar.
E eu me apaixonar.
Ela irá me possuir.
Eu irei a conduzir.
O desejo final.
De um dia partir...

By: sin sun






quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Doce Dor.


Só quem morre a cada instante
Sabe a dor de não existir mais
Os dias são agonizantes
As noites aterrorizantes

Corro através do tempo
Que leva tudo que foi meu
Que me devolve apenas tormento
E a alegria que padeceu

Sorriso que não sei dar
Amor que não sei sentir
Só me afundo nesse mar
Mas nem isso pode me ferir

A dor é como o amor
O amor é como a dor
A dor é maior que o amor
O amor mas fraco que a dor

Sinto esse doce sabor
Do sangue que derramo
Sabor que me causa horror
Sabor que me causa dor

Doce ar da noite
Leve esse meu amor
Para assim no final
Sentir o sabor da dor.

By: sin sun

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Alento.



Toda vez que uma lágrima cai sobre meu rosto...
uma nova dor é lançada.
não é apenas sentimentos em esboço,
nem minha alma ameaçada.

É algo sobre medo, desespero
não consigo mas entender
não me olho mas no espelho,
e só sei me arrepender.

Como tudo que faço, nada é certo
como tudo que digo, nada importa
não existe mas nada discreto,
não existe mas nada que brota.

Meu caminho leva a escuridão,
sem nada sigo em frente,
minha vida se resume em solidão,
meu passo é fraco decadente...

Inverno que chega a cada ano,
frio que me mata por dentro,
vivo hoje com cada engano,
que me restou aqui no alento.

Noite que chega por fim,
cada canto parece gritar,
vultos que fogem de mim,
vozes que não sabem falar...

By: sin sun

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O coração delator.


[...]
- Eles estavam zombando do meu horror! — Assim pensei e assim penso. Mas qualquer coisa seria melhor do que essa agonia! Qualquer coisa seria mais tolerável do que esse escárnio. Eu não poderia suportar por mais tempo aqueles sorrisos hipócritas! Senti que precisava gritar ou morrer! — e agora — de novo — ouça! mais alto! mais alto! mais alto! mais alto!


— Miseráveis! — berrei — Não disfarcem mais! Admito o que fiz! levantem as pranchas! — aqui, aqui! — são as batidas do horrendo coração!

By: Edgar Allan Poe.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Chuva.



São 16:30 do dia 08/09/2009 Terça-Feira, estou em casa ouvindo The Rasmus - Run To You (Black Roses) Com um tédio tão grande e eminete, tão repulsivo e desgastado. Queria sair, andar, pular, gritar, chorar... mas ja me consumiu, to parada, calada, gelada... Nada me importa mas, ta um clima esquisito no ar, algo de ruim vai acontecer... queria que fosse comigo, mas sei que no final nem é... Alguém ja sentiu estar vivendo por mera obrigação, como se fosse empurrando a vida? Muitos diriam que não e que tem a vida perfeita... outros diriam que sim que a vida é uma merda! Mas no final quem está realmente certo? Não da pra saber não é verdade. Mas a verdadeira verdade é... Você vive sim... mas empurrando a vida, as pessoas que veem coisas positivas em tudo são as verdadeiras erradas, pois não existe nada positivo na vida, cada um de nós empurrra a vida de um jeito, mas outros descobrem um caminho melhor e inovador, que nele você será realmente feliz... A MORTE! Só ela salva, só ela da a mão e apenas nela todos serão felizes de verdade! Sabe que é até engraçado falar disso e ainda estar viva... Mas ja tentei encontrar com ela várias vezes mas nunca consegui, no fim acho que é verdade isso de... "A morte escolhe você, não você escolhe a morte" - acabei pensar nisso, mas acho que é verdade sim. Pessoas que querem morrer são condenadas a viver e pessoas que querem viver são condenadas a morrer. Até na hora de viver ou morrer, tem direitos desiguais... Mas querendo ou não a morte é a única salvação...
E a chuva ainda não parou... o frio gélido fica cada vez mas forte, e o céu escuro como a noite... com nuvens negras, cheias de dor, desespero, pronta para descarregar tudo em cima de nós... Mas o que faço? Estou em casa e o tédio ja tomou conta de mim... no fim só me resta sonhar com a morte... sonhar... e junto com a chuva meus sonhos serem evaporados assim que eu cair na realidade novamente... Na realidade de viver mas um dia nesse mundo... viver mas um dia assim... viver mas um dia.

-sin sun.

domingo, 6 de setembro de 2009

No Dia Que Eu Morrer.


no dia que eu morrer
o céu ira escurecer
os passaros irão cantar
e pessoas vão chorar
no dia que eu morrer...

no dia que eu morrer
flores irão florescer
carros irão bater
o mundo ira acabar
no dia que eu morrer...

no dia que eu morrer
sinos tocarão
ira chover trovão
viverás na escuridão
no dia que eu morrer...

no dia que eu morrer
o mar ira secar
o cego enchergar
o mudo ira falar
no dia que eu morrer...

no dia que eu morrer
meu mundo vai acabar
enfim irei descançar
sem ninguém se abalar
sem um filme terminar
eu irei crescer
eu irei viver
eu irei sonhar
no dia que eu morrer.

By: sin sun