terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Vida...


Não existe... não existe mais.
Sentido pra mas nada, que tenho em vida.

Não sei... não sei mais o que pensar, sonhar, lutar...
Sim... estou perdida, mas uma vez perdida.
Escondida dentro de mim, mas uma vez...

Tudo parece repetitivo, minhas palavras, pensamentos, sentimentos...

Tudo acabou, dessa vez acabou de vez.
Evaporou, queimou virou cinzas...

Cinzas que a jogarei no mar... em cima da montanha, que observa a todos nós...

Minha dor... meu ódio... e esse pouco de amor... que restou em mim virou cinzas...

Virou pó... me enganei... vivi... sofri... morri!

Gélida... estou como a rocha que fica submersa a mais de mil pés abaixo de nós... lascada em gelo... gelo seco como tudo o que sinto hoje...

Mas pelo menos... finalmente eu pude entender...

Parece engraçado mas eu pude entender um pouco a vida...

Vida? Sim... eu a entendi...

Demorei para perceber, me perdi para entender que feliz... nunca irei ser.

Isso é uma piada para mim, e não importa o que eu procure... eu sei... eu sei...

Jogada mas uma vez eu chorei, lamento por isso, lamento por ser fraca... grito de ódio ecoa pelo quarto vázio mas uma vez.

Lágrimas de sangue quente rola pelo rosto novamente...

Sangue que cai do meu braço é ardente como o fogo... a chama...

Única luz... é uma pequena vela ja gasta... ilumina pouco mas essa dádiva de dor.

Jogada no canto do quarto escuro, pego uma pequena adaga...

Nela escrevo em minha perna... me mate!

O sangue cai... e veja é uma linda cena... se desse para escutar seria uma canção de ninar.

La fico completamente inerte de mim, fria, calada e vázia...

Choro mas uma vez...

A dor que tenho de minha vida.

Apenas me leve daqui...

-sin sun.

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