sexta-feira, 19 de março de 2010

Precipício. [Parte 02]


Quando menos imaginei, acabei pegando no sono, o sono mas profundo que ja tive, dos pesadelos mas pertubadores, e das dores mais terríveis. Estava sendo perseguida, por algo ou alguém que não conhecia, algo que nem sábia se existia, eu apenas corria, desesperada, em um vázio tão denso e gélido que nunca senti antes. O cenário. Uma imensa floresta, com árvores tão altas que não dava para enchergar absolutamente nada, nem a lua que estava tão cheia naquele outono devastador.
Eu não ouvia nada, não sentia nada, apenas um gélido ar frio que batia em meu rosto, bagunçava meus cabelos... e eu, não sábia o que era aquilo, que corria atráz de mim. Descontrolada, sem saber mais o que fazer, sem entender nada, a única coisa clara naquela situação era... Eu estava em apuros!
Correndo em torno daquela floresta que me engolia a cada passo, me deparei com um imenso precipício, e percebi que a coisa estava mais próxima de mim, a respiração ofegante e tremulante me deixava louca, como se cada sentido meu fosse sumindo, lentamente. E no meio disso tudo, a única saída de la era... Voar! Aprender a voar naquele mesmo instante, e fugi de uma vez dali.
Fiz então... e pulei! E ao cair no imenso precipício do medo, eu despertei, sem chegar ao fim!

-sin sun.

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