domingo, 21 de março de 2010

Precipício. [Parte 03]


Ao acordar, eu estava jogada no chão. Me levantei com uma dor de cabeça tão forte que mal conseguia pensar no pesadelo direito. Meia zonza procuro um lugar para sentar, e ao sentar-me olho para minha pintura, e vejo. O Precipício. Sem ar fiquei desesperada, como eu pintei isso? Será que foi eu mesma? Como meu pesadelo se tornou de certa forma, real? Nada poderia explicar aquilo. E eu não poderia contar para ninguém, também para quem eu contaria? E se contasse quem acreditaria? Então, guardei isso pra mim.
Era exatamente, 09:30 da manhã quando olhei para o relógio antigo na parede rosa. Ainda com um pouco de dor de cabeça, tomei um comprimido, em seguida um banho, para tentar esfriar as idéias. Me arrumei e desci para o café da manhã. A pousda inteira cheirava um aroma simplesmente delicioso, café fresco e pão de queijo quentinho, tudo que um ser humano poderia desejar depois de uma noite daquelas.
A Senh. Ester muito atenciosa perguntou como tinha sido minha primeira noite na cidade, rapidamente respondi que foi uma das melhores, e que nunca hávia tido uma noite tão tranquila. Pura ilusão, pois eu sábia que não era nada daquilo, sábia que tinha sido a mais perturbadora de toda minha vida!

-sin sun.

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