Presa entre quato paredes.
Quatro paredes mortas, frias, sombrias, devastadoras.
Corro, grito, canso!
Mas não alcanço!
O enlace do fio.
Fio condutor, fio de pavor, desesperada estou, sem um amor.
Vázio, elástico, corrosivo, estrago, amargo, explosivo.
Mentiras ardentes e repliscentes, amargura de um coração ferido.
Égo tão grande e imprudente, vida notória displiscente, alma gélida e ardente, dentro ou fora é diferente...
Presa nela aqui estou.
Presa nela sempre estarei.
Sangue sem vida corre em minhas veias.
Respiro profundo acochegante, mar de dores e sereias passantes.
Choram no fundo daquele báu.
Báu de cada um de nós.
Preso entre quatro paredes!
Paredes que são apenas báu.
Báu que nós vivemos e báu que morreremos.
-sin sun.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Báu...
Postado por Sin Sun às 16:09
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