quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Mudanças.


Claro que muito mudou desde 2009 pra cá. Mesmo em partes ainda tendo a minha personalidade, não sou a mesma. A maioria das cosias que escrevi aqui não fazem mais sentido, mas eu não poderia apagá-las... 
Tudo isso aqui faz parte de mim, da minha essência, não posso simplesmente apagar por ler as antigas postagens e me sentir mal... Isso aqui sou eu, o meu mundo, o meu canto. Tudo que vivi e que relatei aqui, é a minha vida!!! E isso não pode ser mudado mesmo que doa bastante ainda.
Essa sou eu.
Simples assim.

E hoje como a postagem de 13 de Dezembro de 2009, eu estou ouvindo HIM Close to the Flame... E isso nunca vai mudar. 

O beijo - o mais doce sabor
E o toque - tão quente
O sorriso - o mais amável
Neste mundo - tão frio e forte

Estamos tão perto da chama
Queimando ardentemente
Ela não vai enfraquecer e nos deixar sozinhos

Os braços - os mais seguros
E as palavras - todas boas
O sentimento - o mais profundo
Neste mundo - tão frio e cruel


[next day...]

sin sun / HIM 

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

HIM ♥



Eu realmente não estou conseguindo conter a minha felicidade, esperei tanto por esse momento.
A banda HIM veio no ano passado (2014) e não pude ir, fiquei muito mal, muito triste mesmo. Mas esse ano (2015) eles voltarão, 11/12/15 as 22:00, estarei realizando um sonho de mais de 10 anos, ver essa banda ao vivo, a banda pelo qual o simbolo eu marquei na pele para sempre. Eu simplesmente amo eles, não estou aguentando de ansiedade e felicidade ♥.

-sin sun.



sexta-feira, 23 de outubro de 2015

La Perdida.



A semana não começou bem, e o final dela não esta ajudando. Certas coisas aconteceram e está difícil de lidar.
Tomar certas decisões esta me assustando, eu sei que preciso resolver a minha vida, mas está muito difícil, não é como se eu tivesse um manual de como viver, é tudo muito confuso, tenho que montar peça por peça, e algumas tenho que desmontar, e isso está me deixando muito mal.
Eu realmente preciso me encontrar. preciso mesmo aprender a desvendar os meus próprios mistérios.
Preciso aprender a fazer alguma coisa, me libertar e descobrir tantas coisas sobre mim que eu ainda não sei.
Isso está acabando comigo.

-sin sun.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Outubro.



Não sei bem o motivo mas eu adoro o mês de outubro, acho que é por causa de uma música, ou talvez seja de algo da vida passada... Mas eu gosto.
Esse mês me faz bem, mesmo sendo tão quente, o finalzinho do inverno, ele me deixa um pouco mais alegre.
Sempre gostei dele, desde que me entendi por gente.
Mas no fim, acho que é uma música...

[...]

Me leve para casa
Eu lutarei por isto
Quebrado
Sem vida
Eu desisto

[...]

-sin sun.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

...



Nada nunca foi real.


-sin sun.

sábado, 5 de setembro de 2015

O Corvo.



Em certo dia, à hora, à hora
Da meia-noite que apavora,
Eu, caindo de sono e exausto de fadiga,
Ao pé de muita lauda antiga,
De uma velha doutrina, agora morta,
Ia pensando, quando ouvi à porta
Do meu quarto um soar devagarinho,
E disse estas palavras tais:
"É alguém que me bate à porta de mansinho;
Há de ser isso e nada mais."

Ah! bem me lembro! bem me lembro!
Era no glacial dezembro;
Cada brasa do lar sobre o chão refletia
A sua última agonia.
Eu, ansioso pelo sol, buscava
Sacar daqueles livros que estudava
Repouso (em vão!) à dor esmagadora
Destas saudades imortais
Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora.
E que ninguém chamará mais.

E o rumor triste, vago, brando
Das cortinas ia acordando
Dentro em meu coração um rumor não sabido,
Nunca por ele padecido.
Enfim, por aplacá-lo aqui no peito,
Levantei-me de pronto, e: "Com efeito,
(Disse) é visita amiga e retardada
Que bate a estas horas tais.
É visita que pede à minha porta entrada:
Há de ser isso e nada mais."

Minh'alma então sentiu-se forte;
Não mais vacilo e desta sorte
Falo: "Imploro de vós, — ou senhor ou senhora,
Me desculpeis tanta demora.
Mas como eu, precisando de descanso,
Já cochilava, e tão de manso e manso
Batestes, não fui logo, prestemente,
Certificar-me que aí estais."
Disse; a porta escancaro, acho a noite somente,
Somente a noite, e nada mais.

Com longo olhar escruto a sombra,
Que me amedronta, que me assombra,
E sonho o que nenhum mortal há já sonhado,
Mas o silêncio amplo e calado,
Calado fica; a quietação quieta;
Só tu, palavra única e dileta,
Lenora, tu, como um suspiro escasso,
Da minha triste boca sais;
E o eco, que te ouviu, murmurou-te no espaço;
Foi isso apenas, nada mais.

Entro coa alma incendiada.
Logo depois outra pancada
Soa um pouco mais forte; eu, voltando-me a ela:
"Seguramente, há na janela
Alguma cousa que sussurra. Abramos,
Eia, fora o temor, eia, vejamos
A explicação do caso misterioso
Dessas duas pancadas tais.
Devolvamos a paz ao coração medroso,
Obra do vento e nada mais."

Abro a janela, e de repente,
Vejo tumultuosamente
Um nobre corvo entrar, digno de antigos dias.
Não despendeu em cortesias
Um minuto, um instante. Tinha o aspecto
De um lord ou de uma lady. E pronto e reto,
Movendo no ar as suas negras alas,
Acima voa dos portais,
Trepa, no alto da porta, em um busto de Palas;
Trepado fica, e nada mais.

Diante da ave feia e escura,
Naquela rígida postura,
Com o gesto severo, — o triste pensamento
Sorriu-me ali por um momento,
E eu disse: "O tu que das noturnas plagas
Vens, embora a cabeça nua tragas,
Sem topete, não és ave medrosa,
Dize os teus nomes senhoriais;
Como te chamas tu na grande noite umbrosa?"
E o corvo disse: "Nunca mais".

Vendo que o pássaro entendia
A pergunta que lhe eu fazia,
Fico atônito, embora a resposta que dera
Dificilmente lha entendera.
Na verdade, jamais homem há visto
Cousa na terra semelhante a isto:
Uma ave negra, friamente posta
Num busto, acima dos portais,
Ouvir uma pergunta e dizer em resposta
Que este é seu nome: "Nunca mais".

No entanto, o corvo solitário
Não teve outro vocabulário,
Como se essa palavra escassa que ali disse
Toda a sua alma resumisse.
Nenhuma outra proferiu, nenhuma,
Não chegou a mexer uma só pluma,
Até que eu murmurei: "Perdi outrora
Tantos amigos tão leais!
Perderei também este em regressando a aurora."
E o corvo disse: "Nunca mais!"

Estremeço. A resposta ouvida
É tão exata! é tão cabida!
"Certamente, digo eu, essa é toda a ciência
Que ele trouxe da convivência
De algum mestre infeliz e acabrunhado
Que o implacável destino há castigado
Tão tenaz, tão sem pausa, nem fadiga,
Que dos seus cantos usuais
Só lhe ficou, na amarga e última cantiga,
Esse estribilho: "Nunca mais".

Segunda vez, nesse momento,
Sorriu-me o triste pensamento;
Vou sentar-me defronte ao corvo magro e rudo;
E mergulhando no veludo
Da poltrona que eu mesmo ali trouxera
Achar procuro a lúgubre quimera,
A alma, o sentido, o pávido segredo
Daquelas sílabas fatais,
Entender o que quis dizer a ave do medo
Grasnando a frase: "Nunca mais".

Assim posto, devaneando,
Meditando, conjeturando,
Não lhe falava mais; mas, se lhe não falava,
Sentia o olhar que me abrasava.
Conjeturando fui, tranqüilo a gosto,
Com a cabeça no macio encosto
Onde os raios da lâmpada caíam,
Onde as tranças angelicais
De outra cabeça outrora ali se desparziam,
E agora não se esparzem mais.

Supus então que o ar, mais denso,
Todo se enchia de um incenso,
Obra de serafins que, pelo chão roçando
Do quarto, estavam meneando
Um ligeiro turíbulo invisível;
E eu exclamei então: "Um Deus sensível
Manda repouso à dor que te devora
Destas saudades imortais.
Eia, esquece, eia, olvida essa extinta Lenora."
E o corvo disse: "Nunca mais".

“Profeta, ou o que quer que sejas!
Ave ou demônio que negrejas!
Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do inferno
Onde reside o mal eterno,
Ou simplesmente náufrago escapado
Venhas do temporal que te há lançado
Nesta casa onde o Horror, o Horror profundo
Tem os seus lares triunfais,
Dize-me: existe acaso um bálsamo no mundo?"
E o corvo disse: "Nunca mais".

“Profeta, ou o que quer que sejas!
Ave ou demônio que negrejas!
Profeta sempre, escuta, atende, escuta, atende!
Por esse céu que além se estende,
Pelo Deus que ambos adoramos, fala,
Dize a esta alma se é dado inda escutá-la
No éden celeste a virgem que ela chora
Nestes retiros sepulcrais,
Essa que ora nos céus anjos chamam Lenora!”
E o corvo disse: "Nunca mais."

“Ave ou demônio que negrejas!
Profeta, ou o que quer que sejas!
Cessa, ai, cessa! clamei, levantando-me, cessa!
Regressa ao temporal, regressa
À tua noite, deixa-me comigo.
Vai-te, não fique no meu casto abrigo
Pluma que lembre essa mentira tua.
Tira-me ao peito essas fatais
Garras que abrindo vão a minha dor já crua."
E o corvo disse: "Nunca mais".

E o corvo aí fica; ei-lo trepado
No branco mármore lavrado
Da antiga Palas; ei-lo imutável, ferrenho.
Parece, ao ver-lhe o duro cenho,
Um demônio sonhando. A luz caída
Do lampião sobre a ave aborrecida
No chão espraia a triste sombra; e, fora
Daquelas linhas funerais
Que flutuam no chão, a minha alma que chora
Não sai mais, nunca, nunca mais!


 - Edgar Allan Poe.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Insanidades.


Eu não consigo mais chorar, chorei tudo o que tinha.
Não consigo mais gostar de alguém, e nem sei se um dia conseguirei de novo, e isso é triste, saber que nunca mais vou conseguir sentir algo bom no coração me assusta.
Mas simplesmente não consigo mais.
Sinto que sempre a toda hora estou enlouquecendo, não estou conseguindo manter a calma e o controle, tenho medo do que eu possa fazer.
A cada dia que passa a loucura toma conta de mim, estou vazia, oca, e não, consigo voltar.
Preciso voar, voar pra bem longe, preciso sumir, fugir, apenas preciso sair correndo daqui.
Não sei se um dia voltarei, acho que pra isso não tem volta.
E esse pensamento junto com a insanidade estão tomando conta de mim, me colocam pra dormir toda noite com a vontade de não acordar mais... 
Preciso partir, preciso voar, sumir, morrer...!
Assim a ilusão da vida não vai mais me enganar.

- sin sun.

*Pintura de Leonid Afremov. 


sábado, 22 de agosto de 2015

Espantada.

Sinceramente eu já tinha desistido disso aqui, nem imaginava que poderia voltar e escrever algumas linhas.
Não sei contar em palavras o que aconteceu desde que estive aqui, no meu cantinho, no meu lugar particular, só sei que nada foi bom, nada foi como eu queria que fosse.
Só sei que não foi fácil, e hoje também nem tenho muito tempo de estar aqui, mas fiquei tão animada de ter voltado que tive que escrever essas linhas, poucas mas sinceras.
Estava com saudades.
De volta depois de 3 longos anos...

- sin sun.