quarta-feira, 7 de abril de 2010

Jazigo.


Tanta dor cravada a sete palmos dentro de mim.
Meu coração é um jazigo de sofrimentos.
Meu sentimento ergue-se como uma lápide diante da vergonha.
Minhas lágrimas é nada mas como uma chuva, que cai sem sesar nas noites de inverno.
Meu sangue arde, e as feridas também.
Feridas tão profundas, arrependimentos mútuos...
Como eu me detesto.
Noites e noites acordada, não durmo, não sonho, tenho pesadelos de olhos abertos...
Muitas sombras ao meu redor, em um canto sozinha, passando frio... medo.
Deixo a chuva me molhar, as gotas frias caem sobre meu rosto e eu sorrio.
A seção morta ja começou.
Deito-me, na terra molhada, abatida, e acabada, tem muita lama ao meu redor, muitos cadáveres também.
Sorrio.
Enquanto canto uma canção, que chega sem eu perceber...
Sozinha, Com frio, Molhada, Com medo.
Eu não existo mas nesse mundo.
Eu morri a muito tempo.
Quando eu acreditei nos humanos.
Agora só resta a mim.
Eu e mas ninguém, deitada na chuva, com frio, chorando, sangrando, me lamentando por ser assim.
Hoje morrerei aqui.

-sin sun.

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