quinta-feira, 1 de abril de 2010

Báu...


Presa entre quato paredes.
Quatro paredes mortas, frias, sombrias, devastadoras.

Corro, grito, canso!
Mas não alcanço!
O enlace do fio.

Fio condutor, fio de pavor, desesperada estou, sem um amor.
Vázio, elástico, corrosivo, estrago, amargo, explosivo.
Mentiras ardentes e repliscentes, amargura de um coração ferido.

Égo tão grande e imprudente, vida notória displiscente, alma gélida e ardente, dentro ou fora é diferente...

Presa nela aqui estou.

Presa nela sempre estarei.

Sangue sem vida corre em minhas veias.
Respiro profundo acochegante, mar de dores e sereias passantes.
Choram no fundo daquele báu.
Báu de cada um de nós.
Preso entre quatro paredes!

Paredes que são apenas báu.

Báu que nós vivemos e báu que morreremos.


-sin sun.

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